- O Team Peugeot TotalEngergies terminou as 6 Horas de Portimão conquistando um quinto e um sétimo lugares.
- Foi um duro confronto face aos melhores construtores do mundo.
- A equipa somou 16 pontos para o Campeonato do Mundo FIA de Resistência (WEC).
As 6 Horas de Portimão, segunda prova do Campeonato do Mundo FIA de Resistência 2023 tiveram início às 12h00 na pista do Autódromo Internacional do Algarve. Paul Di Resta, ao volante do PEUGEOT 9X8 #93, partiu do pitlane após uma necessária mudança do sistema de direção assistida, realizada antes da largada, e Nico Müller, com o 9X8 #94, largou da terceira fila da grelha.
Uma vez em pista com o PEUGEOT 9X8 #94, o piloto suíço manteve a sua posição, enquanto Paul Di Resta e o 9X8 #93 fizeram o seu caminho de recuperação para se aproximarem do pelotão da categoria Hypercar, feito que alcançaram após duas horas de corrida.
A batalha tornou-se, então, muito intensa para os pilotos da Peugeot Sport, com Nico Müller, Gustavo Menezes e, depois, Loïc Duval, a terem de lutar contra a forte concorrência da Cadillac, Ferrari e Porsche. Fruto de um ritmo consistente e graças a algumas intervenções muito boas por parte dos mecânicos da equipa nas paragens nas boxes, o PEUGEOT 9X8 Hybrid Hypercar #94 cruzou a linha de chegada na quinta posição, isso apesar de um sensor de binário defeituoso, que forçou a equipe e especialmente Gustavo e Loïc a terminarem a corrida em modo default.
Quanto ao PEUGEOT 9X8 #93, uma vez em contacto com o plantel dos Hypercar, Paul Di Resta, Jean-Eric Vergne e Mikkel Jensen mantiveram uma toada agressiva, enquanto evoluíam através do muito tráfego em pista, conquistando a sétima posição na categoria Hypercar. Foi uma corrida sem percalços dos três pilotos da Peugeot Sport, com algumas voltas finais muito intensas de Jensen, que viria a registar a sua melhor volta de corrida em 1m33,689s.
O trabalho árduo realizado entre as corridas de Sebring e Portimão mostrou a sua validade, com a fiabilidade a melhorar significativamente. Há ainda que analisar algumas das evoluções nos próximos dias para que a equipa possa manter a cadência em Spa-Francorchamps, nos dias 28 e 29 de abril.
Declarações
Olivier Jansonnie, Diretor Técnico da Peugeot Sport:
“Do ponto de vista desportivo, não foi uma corrida fantástica, pois apenas fomos quintos. No entanto, demos um bom passo em frente, pois ambos os carros cruzaram a bandeira de xadrez e conseguimos não ter nenhum dos problemas de fiabilidade que nos afetaram anteriormente, pelo que este é um primeiro fator de satisfação. Depois, em diferentes pontos da corrida tivemos um ritmo forte, sendo que agora precisamos de trabalhar para manter esse ritmo durante toda a corrida. Em relação à questão do carro #93 que teve uma partida complicada, também nos colocou numa posição em que nem poderíamos lutar com os demais adversários, o que é bastante frustrante. No geral, estou muito orgulhoso da equipa, do seu empenho e do modo como trabalharam para evoluir tanto desde Sebring. Também estou satisfeito com as paragens nas boxes, onde pudemos assistir uma grande melhoria, fator que será importante para o futuro.”
Mikkel Jensen, Piloto PEUGEOT #93
“A corrida não começou bem, pois tivemos que largar das boxes, pelo que estávamos a perder ainda antes mesmo de começarmos. Acho que fizemos uma corrida decente, completámos seis horas de corrida sem problemas, no que é uma estreia para nós. Reunimos muitos dados, o ritmo foi muito melhor do que o de Sebring, pelo que acho que podemos estar muito satisfeitos com a corrida de hoje. Podemos usá-la, bem como Spa, para nos prepararmos para Le Mans, o evento mais importante do ano.”
Loïc Duval, Piloto PEUGEOT #94
“No geral, temos de dizer que foi uma corrida positiva. Acho que, em termos de estratégia, fizemos o melhor com o #94. O Nico fez um ótimo trabalho inicial, o Gustavo também, ele que começou a ter alguns problemas durante seu segundo ‘stint’, com um sensor de binário da FIA, pelo que não pudemos ter a potência que queríamos, tendo de correr com modos diferentes. Depois o problema foi piorando cada vez mais, tive que fazer dois ‘stints’ nessas condições, sendo muito difícil mentalmente, quando se sabe que não há nada que se possa fazer. Continuámos na luta e no final terminámos na quinta posição, no que é uma boa recompensa para a equipa, um enorme passo em frente face a Sebring. Todos devem estar orgulhosos deste resultado e só temos de continuar em frente.”