Não será pela melhor das razões que esta edição do Rallye Casinos do Algarve ficará na memória de Fernando Teotónio e Luís Morgadinho que consideram terem sido prejudicados pelas decisões tomadas pela organização.
O piloto considera que “inaceitável que num troço em que nos tempos parciais oficiais vamos a ganhar tempo a toda a gente, a organização nos atribua depois um tempo 30 segundos superior aos nosso concorrentes diretos, subvertendo toda a verdade desportiva!”.
Também Luís Morgadinho, team manager do Macambi Racing Team não esconde a sua indignação:
“A prova teve uma organização muito longe de ser o espectável. Começando logo pelo tempo de partida entre pilotos (1 minuto). Em ralis de terra parece impossível ninguém dentro da organização nunca ter feito ralis para alertar para esta situação, agindo tarde e a más horas. Depois, o descalabro total na atribuição dos tempos aos pilotos que tinham iniciado a PEC 2 e tiveram que parar devido a um acidente. Aí então, não se entende de forma alguma como se prejudicam alguns pilotos e se favorecem outros, mas enfim são os decisores que temos!”.
Mas nem por isso Teotónio e Morgadinho deixaram de andar forte e rodaram sempre entre os mais rápidos com a exceção da “segunda passagem por Silves o carro deixou de funcionar durante 30 segundos. Sem os dois incidentes, poderíamos ter ganho, como atestam os tempos que realizamos em todas as classificativas que fizemos de forma normal”, afirma Teotónio.
Assim, tiveram de se contentar com o 3º posto nas contas do Promo, correspondente ao 2º lugar no Promo Sul e ainda na Divisão 1 do Desafio Kumho.
O piloto quer deixar para trás todas estas circunstâncias aziagas e realça que “acabou por não ser mau de todo, pois o resultado foi positivo e deu para perceber que a Domingos Sport nos entregou um carro muito competitivo, embora não ainda na versão final. Sentimo-nos muito confortáveis com o carro!” .