Sábado , Abril 1 2023
ÚLTIMAS
Home / RALLYCROSS / Festa do Ralicross deliciou Mação
Festa do Ralicross deliciou Mação

Festa do Ralicross deliciou Mação

A caravana do Campeonato Nacional de Ralicross, Kartcross e Super Buggy, rumou a Mação, onde se disputou a segunda prova da época.

Uma lista de inscritos bem recheada, a melhor dos últimos anos com sete dezenas de pilotos a dizerem “sim” à prova maçaense, corridas bem animadas discutidas como manda a cartilha e um tempo soberbo, fizeram parte do programa das festas de Domingo e o público agradeceu, comparecendo em grande número. Menos positivo foi o facto de o programa se ter dilatado para além do previsto, encerrando-se já quase no início da noite.

Parabéns a João Novo, que venceu a Super Iniciação, a Celmo Guicho, vencedor da Super Nacional 2RM, João Ribeiro, primeiro na Super 1600, Daniel Leal ganhou a Super Nacional A 1.6, Joaquim Santos foi o melhor dos Super Car, Ludgero Santos venceu os Super Buggy e Mário Rato ganhou entre os Kartcross.

Finais

Iniciação 

As coisas não começaram bem para Rafael Rocha, ou melhor quase nem começaram. A centralina do Peugeot 106 entregava a alma ao criador e o carro ficava parado na grelha.

João Novo (Peugeot 106), alheio a problemas, assumiu a primeira posição e Francisco Silva (Citroen Saxo), partiu como uma seta para o segundo posto.

Rodrigo Correia (Peugeot 205) ganhava tempo a Francisco Silva e o piloto de Lousada, tinha que acabar a prova a defender-se do “rooquie” que guia o carro “ex” Santinho Mendes.

Pedro Domingos conseguiu cortar a meta em terceiro, numa espécie de prémio de consolação, depois de um fim-de-semana que começou mal, com o Toyota Starlet a ficar tipo “chapeu de pobre” de pois de ser empurrado para a barreira ainda nos treinos livres.

 João Novo (Peugeot 106)

Super Nacional

Final

Celmo Guicho (Renault Clio) arrancou da pole-position, colocou-se na frente e ganhou a corrida.

Luís Moreira (BMW 325i) apostava em ser primeiro, mas teve que se defender da armada Peugeot que o perseguia. Daniel Sousa (Peugeot 106) personificou essa oposição, deu luta, mas no final o BMW ditava lei.

Sousa foi assim terceiro, à frente de Ricardo Mendonça (Peugeot 306), Arlindo Martins (Peugeot 306), José Sousa (Peugeot 306) e José Queirós (Peugeot 206).

Santinho Mendes foi a ausência notada. A junta do colaça do motor do Opel Astra queimava e o piloto de Abrantes ficava a ver a corrida do lado de fora.

 Da direita para a esquerda: Celmo Guicho (Renault Clio), Luís Moreira (BMW 325i)

Meia Final A

Celmo Guicho (Renault Clio) arrancou bem e deixou os adversários a discutirem o segundo posto… e que discussão foi! Graças a isso, o piloto de Vila Real destacou-se e terminou com alguma folga.

Fábio Silva (Peugeot 106) defendia-se dos ataques de Ricardo Mendonça (Peugeot 306). Ainda na primeira volta, Mendonça passou para a frente do grupo e assumiu o segundo posto. Era agora a vez de José Queirós (Peugeot 206) lançar o ataque ao terceiro posto. Conseguia o intento na terceira volta.

Entretanto Fábio Silva ficava pelo caminho à quarta volta com o motor partido e o quarto posto ficou à disposição de Daniel Sousa (Peugeot 106), que ficou na última linha da grelha da final final por 1,2 segundos.

Meia Final B

Santinho Mendes (Opel Astra) partiu como uma bala, mas trazia Luís Moreira (BMW 325i) logo colado. Por sua vez o homem do carro alemão, ainda no segundo lugar, era “assediado” pelo Peugeot 306 de José Sousa, que acaba por levar a melhor. Depois era vez de Moreira recuperar a vice-liderança e Santinho a ganhar com estas lutas.

Luis Moreira parecia que podia respirar de alívio, pois agora era Arlindo Martins (Peugeot 306) quem estava ao ataque e tentava o terceiro posto. Algo falhava com o Peugeot de José Sousa que assim “comprava” o último bilhete para a final e Martins subia para terceiro.

Super Nacional A 1.6

Concorrentes precisam-se nesta categoria. Embora as qualificações sejam disputadas juntamente com a Super 1600, as finais são separadas e por isso Daniel Leal teve que correr sozinho com o Citroen Saxo.

 Daniel Leal (Citroen Saxo)

Super 1600

João Ribeiro (Citroen Saxo S1600) partiu bem e chegou em primeiro à curva um. Igualmente bem, partiu Ricardo Soares (Citroen Saxo S1600) que se “aguentou à bronca” da primeira curva, por fora e subiu para segundo. A partir daí assistimos a uma corrida de cortar a respiração, com cada posição a ser discutida como se não houvesse amanhã.

Na frente destacou-se um trio de Citroen Saxoss S1600. Ribeiro na frente, Soares logo atrás e Bruno Gonçalves a não querer perder nem uma décima, para não descolar.

Um para de metros mais atrás aparecia o segundo grupo com José Eduardo Rodrigues (Peugeot 206 S1600) a ser muito pressionado por Rui Sirgado (Citroen DS3 S1600).

As idas à Joker Lap foram decisivas para a ordem final. João Ribeiro atrasou a ida e dessa forma ganhou vantagem para o final da corrida.

Ricardo Soares manteve a segunda posição e deixou de ser pressionado por Bruno Gonçalves, que no regresso entrou atrás de Joaquim Machado (Peugeot 206 S1600). Pressionou, pressionou, mas o vencedor da Taça Nacional em 2016, aguentou muito bem os ataques.

Hélder Ribeiro (Citroen C2 S1600) andava na luta pelos lugares da frente, mas o azar continua a ditar lei e o C2 acabava a prova à quarta volta, com uma manga de eixo partida.

Nuno Araújo (Citroen C2 S1600) cortava a meta em sétimo, atrás de Bruno Gonçalves, que continuava a pressionar Machado até cortarem a meta, com meio carro de vantagem para o Peugeot.

Rui Sirgado foi quarto. Um segundo e sete décimas mais frente cortava José Edurado Rodrigues, completamente colado, ao segundo: Ricardo Soares.

João Ribeiro ganhou.

 Da direita para a esquerda: João Ribeiro, Bruno Gonçalves e Ricardo Soares, todos em Citroen Saxo S1600

Super Car

Pedro Matos (Citroen DS3) teve uma ligeira hesitação no arranque. Quem não hesitou nada foi Joaquim Santos (Ford Focus) e foi para a frente. Pedro Matos seguia em perseguição do homem da Bompiso, mas já não “chegava a tempo” e era segundo.

Ana Matos partiu bem do terceiro posto da grelha, para o terceiro posto da geral e consequente vitória na Super Nacional 4WD. Escusado será dizer, que simultaneamente foi a melhor senhora.

Daniel Costa (Peugeot 106 Bimotor) lutava também pelo primeiro posto da Nacional. Um ou outro toque à mistura e Costa recebia uma bandeira preta. Carlos Pereira (BMW 325 Ix) ficava com caminho aberto para ser segundo da Super Nacional 4WD.

 Joaquim Santos (Ford Focus), seguem-no Pedro Matos e Ana Matos

Super Buggy

Ludgero Santos (Toniauto TNTT) dominou a final de “fio a pavio”.

António Estêvão (GRT MXG) teve a vida mais dificultada. Lutava para ser segundo, mas no início Rafael Teixeira (Toniauto TT), também cobiçava a posição. Com a corrida a meio, os lugares da frente ficavam definidos.

Arménio Rodrigues levava o Atmos Strong até ao quarto posto, à frente de Paulo Godinho (PG Racing) e Arménio Rodrigues (Atmos Strong).

Nelson Barata ficou fora de prova à quinta volta, com problemas mecânicos – aparentemente transmissão – no Toniauto TT.

 Ludgero Santos (Toniauto TNTT)

Kartcross 

Está visto Mário Rato estava apostado em ganhar esta prova e trabalhou logo desde a partida com esse objectivo na mira. O “problema” é que Pedro Rosário tinha um objectivo semelhante e não deu um segundo de descanso. O público agradeceu, pois foi mais uma dessas corridas em que se pisca os olhos, se pode perder um momento interessante.

Só a uma volta do fim é que as coisas ficaram quase definidas, Pedro Rosário perdia um  segundo e  meio. Rato vencia.

Logo na partida um toque, tipo choque em cadeia, fazia com que o pelotão perdesse dois concorrentes e um outro pouco depois. O ASK de Sérgio Castro e o AG SPort de Artur Monteiro ficavam na primeira curva. Não era possivel remover os karts e a prova prossegiu, o que motivou o protesto do pilotos. Mais à frente, Mauro Reis (Semog Bravo) lutava por um lugar entre os primeiros, mas ainda na primeira volta um pião atirava-o para o fundo da classificação.

Os dois da frente estavam endiabrados e Nuno Godinho (Semog Bravo) encabeçava a oposição. Completamente pegados à traseira, tinha Jorge Gonzaga (ASK R268) e Nuno Bastos (ASK EVO16), que no meio da confusão da partida, tinha-se atrasado.

Mas diz o povo, que “um azar nunca vem só e pouco depois um pião fá-lo perder o quinto posto e quem agradeceu foi José Luís Pereira (AG Sport). Pedro Palma (Semog) encerrou o grupo dos seis da frente.

 Mário Rato (Semog), Pedro Rosário (Semog Bravo ER) em segundo

&nbsp

Scroll To Top