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Incidentes condicionam corrida de Álvaro Parente

Incidentes condicionam corrida de Álvaro Parente

 

Álvaro Parente não teve umas 12 Horas de Bathurst fáceis, prova que venceu em 2018, tendo diversos incidentes atrasado consideravelmente o Mercedes-AMG GT3 número cinquenta e seis. Ainda assim, a forma como o português se adaptou à sua nova montada foi impressionante.

O carro do piloto do Porto alinhou no décimo primeiro posto da grelha de partida, tendo sido Maximilian Buhk o escolhido para realizar o primeiro turno ao volante do carro da Mercedes-AMG Strakka Team.

Num desfile a alta velocidade por entre muros e com a noite a dar lugar ao dia – corrida inicia-se às 6h45 locais – qualquer erro ou manobra mais arrojada têm um preço elevado. O piloto alemão acabou por se desentender com outro concorrente, quando este o tentava ultrapassar, e um toque nas barreiras valeu uma ida às boxes e três voltas de atraso para os carros da frente.

Todo o resultado estava a partir de então condicionado. Mais tarde, já o meio da corrida tinha sido dobrado, um problema na suspensão colocou um ponto final nas aspirações a um resultado entre os dez primeiros, uma vez que foram perdidas sete voltas em reparações.

A partir de então, Álvaro Parente, juntamente com Maximilian Buhk e Maximilian Gotz, realizaram uma longa sessão de testes, tendo em vista as próximas provas, sem qualquer preocupação com resultados. “Numa corrida deste género podem acontecer muitos incidentes e hoje parecia que, sempre que sucedia algo, estávamos envolvidos. O Max Buhk teve aquele toque e o carro ficou muito difícil de pilotar. Depois, mal saí das boxes tive um furo, para mais tarde ter uma falha na suspensão traseira/esquerda. Não havia muito a fazer, e tentámos tirar o melhor proveito possível da situação, tendo iniciado uma longa sessão de testes”, afirmou o português.

Apesar de todas as contrariedades de que foi alvo, Álvaro Parente consegue ainda retirar alguns aspectos positivos do seu fim-de-semana em Mount Panorama. “Quando entro numa corrida, o objectivo é vencer! Chegámos aqui convencidos de que poderíamos ter uma palavra a dizer no desfecho da prova. Julgo que tínhamos um carro competitivo em configuração de corrida. Porém, fomos afectados por diversos incidentes que nos atrasaram decisivamente. Não era o resultado que pretendíamos, mas a forma como me adaptei ao Mercedes-AMG GT3 foi rápida, o que é positivo”, sublinhou o português.

Depois de dois fins-de-semana seguidos com corridas de endurance – as 24 Horas de Daytona e as 12 Horas de Bathurst – Álvaro Parente tem agora um período de descanso, voltando à competição entre 14 e 17 de Março, para tomar parte nas 12 Horas de Sebring.

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