» José Correia conquistou o segundo lugar à geral, ficando a 0.067 seg. do triunfo
» Ainda algo limitado fisicamente, o piloto do Norma FC20 M20FC voltou a dar indicações positivas para as provas que se avizinham
» Gabriela Correia teve menos motivos para sorrir e um incidente na primeira subida atirou por terra as esperanças de um bom resultado
A Rampa da Penha terminou com um sentimento agridoce para a JC Group Racing Team. As difíceis condições da pista no sábado deram dores de cabeça a todos os pilotos e Gabriela Correia, com um toque na primeira subida oficial, acabou por desistir da prova. José Correia esteve muito perto da vitória, mas no final, acabou em segundo, com uma diferença de apenas 0.067 segundos.
José Correia lamentou ver a vitória escapar-lhe por entre os dedos, mas mostrou-se confiante para o resto do campeonato. A recuperar de uma cirurgia ao ombro, o piloto ainda apresentou algumas limitações físicas. Mesmo assim, mostrou um ritmo competitivo e esteve na luta pelo triunfo. O segundo lugar deixa tudo em aberto para a luta pelo título e a motivação está em alta:“Ainda senti algumas limitações devido à cirurgia que fiz no ombro. Estou muito melhor do que na Rampa de Murça, mas ainda não estou a 100% e isso ainda faz alguma diferença. E mesmo o carro precisa de mais algum trabalho. Nesta rampa já consegui forçar um pouco mais o andamento e notei que são necessários alguns ajustes de afinação. Apesar de a vitória ter escapado por pouco, ver que fiquei a apenas 0.067 seg. do vencedor, ainda limitado e com o carro ainda a precisar de algumas melhorias, deixa-me motivado para o que aí vem. Com tudo em perfeitas condições podemos melhorar muito.”
Já Gabriela Correia começou o dia de sábado com bons registos, sendo terceira à geral na primeira subida de treinos e quinta na segunda. Na primeira subida oficial, um toque acabou por danificar o Mercedes – AMG GT4 e ditar o abandono:“Comecei com um andamento cauteloso no sábado e admito que quando o toque aconteceu fiquei surpreendida porque não estava a arriscar. Ainda demorei alguns minutos dentro do carro para tentar perceber o que aconteceu. Fisicamente fiquei com algumas mazelas a nível muscular, nada de mais. O carro ficou danificado e já não tínhamos peças para fazer a reparação, por isso é uma prova para deitar fora. No entanto, mantenho a determinação e a motivação e sei que ainda posso lutar pelo título, apesar deste contratempo, que só me vai deixar mais forte.”
A Rampa da Penha foi dura para a JC Group Racing Team, mas ficou a clara sensação que há ainda muito potencial para extrair e a próxima prova, Rampa Pêquêpê Arrábida nos dias 22 e 23 de abril, pode ser o palco do regresso aos triunfos.
