Na edição de regresso da Rampa da Senhora da Graça ao Campeonato Nacional de Montanha / Valvoline, Joaquim Teixeira obteve um positivo 7º lugar da geral e 2º entre a Categoria 4. O piloto do Renault Megane Trophy fez um balanço da temporada até ao momento.
Joaquim Teixeira estava naturalmente motivado para a Rampa da Senhora da Graça, esperando que o rápido traçado transmontano o ajudasse a confirmar a evolução ao volante do Renault Megane Trophy. No final, o 2º lugar da Categoria 4 – o quinto pódio em seis provas – e um top 7 à geral formam um balanço positive para o piloto da Bompiso.
“A prova correu bem embora a minha intenção fosse ganhar. Como não consegui e tenho de dar os parabéns ao vencedor que andou melhor”, referiu Joaquim Teixeira com fair play. “Eu sabia que poderia lutar pela vitória na Categoria 4 e isso ficou provado ao longo do fim-de-semana mas no domingo não consegui manter o tempo obtido na subida de prova de sábado e isso foi fatal para o resultado final. Não estou contente porque o objetivo era adiar a decisão do título para as duas corridas que ainda faltam. Com este resultado esse objetivo não é possível e por isso tenho de dar os parabéns ao Luís Nunes.
Sabia que este não seria um ano fácil porque necessitava de me adaptar muito rapidamente ao Megane Trophy, o que não foi possível devido aos problemas iniciais da embraiagem que me impossibilitaram de fazer quilómetros com o carro. No entanto, isso não serve de desculpa, até porque estou certo que com a adaptação que consegui nestas duas últimas provas irei encarar as rampas que faltam com mais ambição e mais condições de lutar pela vitória na categoria. Como sempre acontece, a mudança de uma viatura para outra totalmente diferente nem sempre é fácil no primeiro ano, mas espero estar em condições de lutar por outros objetivos em 2017, tanto na categoria como na geral. Faltam neste momento duas provas e ainda não decidi se farei as duas. Se não necessitar de pontuar na última para garantir o título de vice-campeão poderei não participar nessa e ceder o volante do Megane a outro piloto na Rampa de Boticas”, afirmou.
O piloto de Murça também analisou a edição que marcou o regresso da Senhora da Graça ao calendário da Montanha: “É um regresso que saúdo porque esta prova tem excelentes condições para a realização de uma rampa muito rápida, mas na próxima edição têm de ser corrigidas algumas situações, como a da segurança. Esta rampa tem rails em todo o percurso, o que em principio a tornaria uma das mais seguras, mas terá de haver uma mais apertada verificação da solidez dos mesmos, como se veio a verificar durante a prova. Existem outros pequenos detalhes que terão de ser revistos porque são muito importantes para que em 2017 possa ser ainda melhor e com mais público. Este ano, com as festividades locais em simultâneo, isso não foi possível. A Senhora da Graça tem um traçado muito bom, um bom parque de assistência e condições ótimas para realizar uma prova do CNM”, analisou Joaquim Teixeira.
A penúltima prova do Campeonato Nacional de Montanha / Valvoline será naturalmente uma das mais especiais do ano para Joaquim Teixeira, já que será a Rampa Porca de Murça, agendada para os dias 10 e 11 de Setembro.