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O Rali Monchique por…Vitor Pascoal

O Rali Monchique por…Vitor Pascoal

Foi no Rali Vila de Monchique que a dupla Vítor Pascoal e Pedro Alves iniciaram a sua época desportiva, fazendo a estreia do seu novo Porsche 997 GT3, nesta que foi a segunda ronda do Campeonato Nacional de Ralis Gt
A Baião Rallye Team teve contudo uma prestação algo curta na prova em piso de asfalto, sendo uma das equipas que foi vítima de uma situação insólita que colocou fora de prova os principais candidatos à vitória no rali.
Vítor Pascoal arrancou para a prova centrado nos seus objetivos, fazendo um rali em evolução, tentando fazer uma rápida e eficaz adaptação ao seu Porsche, que nas duas primeiras especiais esteve impecável.
Após a conclusão destas duas especiais, o reagrupamento que antecedeu a super especial de Monchique ditou muita polémica, resultando na exclusão da prova, por excesso de penalização de cerca de 8 equipas.
A equipa explica a situação frisando, “na sequência dos acontecimentos verificados antes da partida para a super especial do Rali Vila de Monchique de 2016, das decisões tomadas pelo CCD, bem como do comunicado emanado pela direcção da Prova, pensamos ser relevante algumas considerações relativas a toda esta polémica.
Assim e assumindo desde logo o erro por não estarmos presentes no CH 1.10, de saída do reagrupamento, mas no entanto esclarecer que:
– Na entrada do referido reagrupamento – após terem sido disputadas as duas primeiras PEC, deveria ter sido entregue a cada uma das equipas um documento onde estivesse colocada a sua hora prevista de apresentação no controlo de saída, E NÃO FOI;
– Um Controlo Horário de Partida implica, SEMPRE, a ida para um Controlo Horário de Chegada, que não existia;
– controlo esse que era, ao mesmo tempo, Controlo Horário de Partida – do Reagrupamento – e de Chegada – de acesso à Partida da Super Especial, uma vez que não existia nenhum outro controlo antes da partida dessa SE, ESTRANHO, MAS É ASSIM;
– a distância entre esses dois Controlos era de aproximadamente 100 mt;
– os concorrentes estavam a partir de minuto a minuto;
– a SE demorava SEMPRE mais de 2 minutos a ser disputada;
– com os concorrentes a esperarem 3 minutos para que CADA equipa completasse o percurso, antes de lhes ser dada formalmente uma hora de partida;
– 20 equipas seriam 60 minutos;
– o que tornaria praticamente inviável a presença de todas as viaturas nesses 100 metros;
– 100 metros onde se pretende que se possa proceder ao aquecimento das viaturas, pneus e travões, para que a referida SE se possa disputar em condições de segurança, PRINCIPALMENTE para o público;
– e se a questão não é pertinente relativamente aos primeiros concorrentes a disputarem a especial, já o mesmo não é verdade no que aos últimos diz respeito;
– numa primeira informação dada aos concorrentes, alegadamente a hora de partida teria sido publicada no site, situação que se constatou não se ter verificado, sendo depois alterada essa informação, e que a mesma estaria publicada MAS no Secretariado;
– a este respeito importa dizer que o acesso ao Secretariado era impossível, uma vez que estava vedado pela polícia, porque a prova se encontrava já a ser disputada.
Por fim, e respondendo ao emitido no comunicado e ao lamento “que os pilotos e navegadores não tivessem lido os regulamentos e não tivessem consultado o Anexo II que constava no início do Road Book, pois neste encontrava-se o mapa com a hora de saída do CH- 1.10”(sic), importa esclarecer que esse anexo se refere ao horário da prova, isto é, à hora prevista para a saída do primeiro concorrente para a estrada, e não à hora de partida atribuída a cada um dos intervenientes, como parece inferir-se desse comunicado, transformando os concorrentes em analfabetos.
E, relativamente à leitura de regulamentos:
1 – no Art. 16.3 da PER 2016, pode ler-se: “ … A partida será recusada a qualquer equipa, que se apresente com um atraso superior a 15 minutos.“ o que não se verificou com, pelo menos, 6 equipas participantes sendo que existiram mais 2 equipas que penalizaram 5 minutos por atraso e como tal não estavam excluídos do rali, curiosamente todos este incluídos nos 10 últimos a partir para super especial.
2 – o seguro de prova está activo desde o início das verificações administrativas, até (…) altura da exclusão ou desistência da prova (…) Art. 17.5 das PGAK 2016, o que fez com que esses participantes tivessem disputado a SE sem estarem abrangidos desse seguro.
Ninguém mais do que os concorrentes lamenta o sucedido. Afinal tiveram custos, deslocaram-se à prova, apresentaram-se à partida e iniciaram a disputa saudável do Rali. Esse esforço, infelizmente, não terá sido reconhecido nem pela organização nem pelo CCD, impedindo as equipas de fazerem o que mais gostam, e o público de assistir às suas passagens.
E, embora reconhecendo eu os regulamentos são para cumprir, o que não se pode aceitar é que APENAS os concorrentes sejam responsabilizados por uma situação anómala e que não é, EXCLUSIVAMENTE, da sua responsabilidade.
A Baião Rally Team está já a trabalhar para a sua próxima prova, o Rallye Vidreiro, onde pretendem regressar em máxima forma.

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