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OS C3 WRC A POSTOS PARA AS EMOÇÕES PORTUGUESAS

OS C3 WRC A POSTOS PARA AS EMOÇÕES PORTUGUESAS

A primeira prova em terra do alinhamento europeu do WRC, o Rally de Portugal, vai contar com três C3 WRC inscritos pelo Citroën Total Abu Dhabi WRT.

Entregues a Kris Meeke/Paul Nagle, Craig Breen/Scott Martin e Mads Ostberg/Torstein Erikssen, leque de pilotos com diferentes trunfos, que representam outras tantas hipóteses da equipa obter um bom resultado de conjunto.

 

TRÊS EQUIPAS DE PONTA

Com o estatuto de um dos eventos mais emblemáticos do Campeonato do Mundo, o Rally de Portugal é um dos ralis que todos os pilotos sonham vencer um dia. A sua imensa popularidade arrasta multidões de fãs e os seus belos e espetaculares troços cronometrados são adorados por todos os que os percorrem.

Kris Meeke, vencedor em 2016, e Mads Ostberg, que triunfou em 2012 quando o rali ainda se disputava no Algarve, têm, obviamente, algum conhecimento da prova, enquanto Craig Breen está determinado em seguir as pisadas dos seus colegas de equipa. Com uma formação deste gabarito, o Citroën Total Abu Dhabi WRT está, evidentemente, muito bem apetrechado para enfrentar os desafios deste rali, a sexta etapa da presente temporada.

Posicionando-se na linha da frente durante a edição do ano passado, Meeke deu provas já este ano da sua boa forma em pisos de terra. Terceiro classificado no México, o britânico teria, certamente, alcançado a mesma posição na Argentina não fosse um infeliz furo, mas chega a Portugal fortemente motivado para conquistar um lugar no pódio e com a vantagem dos melhoramentos introduzidos recentemente no eixo traseiro dos C3 WRC.

Por seu lado, Breen também aqui registou uma boa exibição em 2017, tendo terminado num promissor 5º lugar à geral, com uma vitória numa Especial logo no primeiro dia de competição a sério (sexta-feira). Para este ano, o irlandês está empenhado em elevar o seu andamento, procurando aproveitar ao máximo o 10º lugar que ocupa no alinhamento de partida no Dia 1, de forma a arrancar da melhor forma este rali.

Quanto a Ostberg, que será o12º a sair para a estrada, está de regresso à equipa após o seu encorajador 6º lugar na Suécia, na sua estreia em competição ao volante do C3 WRC. O norueguês também possui a experiência e a consistência necessárias para conseguir um bom resultado.

 

UM PERCURSO BEM CONHECIDO

Antes de, no domingo, fazer as delícias dos espetadores no espetacular salto de Fafe, já bem perto do final da prova, as equipas terão de enfrentar com sucesso uma ampla variedade de troços cronometrados. As especiais em piso de terra, com cascalho solto, são famosas por formarem grandes sulcos à medida que nelas passam mais carros, podendo reservar algumas surpresas aos pilotos, principalmente nas segundas passagens.

Com o mesmo percurso de 2017, o rali vai proporcionar aos pilotos mais assíduos do Campeonato do Mundo uma forte e competitiva medição de forças, pois a grande maioria conhece relativamente bem esses troços, pelo que se avizinha uma luta intensa pelos lugares da frente.

 

O QUE ELES DISSERAM…

Pierre Budar, Diretor da Citroën Racing: Com o Mads de regresso à equipa para esta prova, temos três formações totalmente capazes de obter resultados em linha com os nossos objetivos aqui em Portugal, onde vamos disputar aquele que podemos chamar de primeiro rali em terra ‘convencional’ do ano. Antes do Rali da Argentina, as três formações participaram numa intensiva sessão de testes de seis dias em Portugal, que se revelou bastante produtiva. Com toda a informação recolhida também no último dia de competição na Argentina, estamos totalmente empolgados para a batalha assim que a ação começar.

Kris Meeke: Depois de dois ralis disputados em pisos de terra um pouco particulares, no México e depois na Argentina, o Rali de Portugal será a nossa primeira prova em termos de performance pura. Dado que os troços cronometrados são os mesmos do ano passado, todos temos as notas de navegação e o mesmo conhecimento do percurso. Vou tentar tirar o máximo proveito do meu 6º lugar na ordem de saída para a estrada, na sexta-feira. É um rali de que gosto muito e espero poder, tal como na Argentina, demonstrar os fortes progressos do nosso C3 neste tipo de piso.

Nº de participações na prova: 4 / Melhor resultado: 1º lugar (2016)


 

Craig Breen: Tenho boas recordações de 2017. Fomos bastante rápidos, especialmente na sexta-feira, de tal forma que não estivemos longe de terminar a 1ª Etapa no 1º lugar. Os troços são fantásticos, os fãs são muitos e extremamente entusiastas. Adoraria lutar por um lugar no pódio. Na Argentina andámos perto disso, apesar da nossa falta de experiência, mas desta vez quero estar nesse nível do princípio ao fim, evitar cometer erros e transformar isso tudo num bom resultado.

Nº de participações na prova: 5 / Melhor resultado: 5º lugar (2017)

Mads Ostberg: Estou muito feliz por estar de regresso à equipa depois da minha última prova na Suécia, que parece já ter sido há séculos. Devido a esta longo interregno, talvez precise de algum tempo para reencontrar o ritmo, embora tenha feito uma boa sessão de testes com o C3 WRC antes da Argentina. O ‘feeling’ do carro foi muito bom e senti-me confiante para andar depressa. É claro que o Rali de Portugal é especial para mim, pois é o único que venci na minha carreira no WRC, mas, nessa altura, corria-se no Algarve. A minha abordagem este ano será, talvez por isso, um pouco mais cautelosa, de forma a recuperar a minha forma e chegar ao final sem problemas. Depois estarei pronto para um andamento mais forte na Sardenha.

Nº de participações na prova: 10 / Melhor resultado: 1º lugar (2012)

 

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