Sábado , Setembro 30 2023
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Pódio na Serra da Estrela não fez justiça ao domínio de José Pedro Gomes

Pódio na Serra da Estrela não fez justiça ao domínio de José Pedro Gomes

Um problema mecânico no sábado e a “lotaria” da chuva no domingo transformaram-se nos fatores que impediram José Pedro Gomes de vencer a Rampa Serra da Estrela Covilhã entre os Clássicos. O piloto da XMP foi claramente o mais rápido durante o fim-de-semana.

É bem verdade que a experiência nos indica que o “timing” é tudo e, em competição, essa premissa toma foros de verdade absoluta. Existem circunstâncias que evitam que o mesmo possa ser controlado, sobretudo quando cabe à “Mãe Natureza” decidir o que vai acontecer.

E foi essa intervenção natural, leia-se meteorológica, que, viria a ditar leis na jornada decisiva de domingo da Rampa Serra da Estrela Covilhã, quinta prova da temporada 2023 do Campeonato de Portugal de Montanha JC Group, sendo que José Pedro Gomes foi um dos pilotos a quem calharia a “fava”.

Mas puxemos o filme atrás e comecemos pelo dia inaugural da sábado.

José Pedro Gomes, apresentava-se na rampa organizada pelo CAMI Motorsport como, possivelmente, o grande candidato ao triunfo entre os Clássicos e as suas prestações nos treinos indicavam que tal era passível de se transformar num facto. Só que, um problema na transmissão no seu imponente Ford Escort RS 1800, impediu-o de fazer a única subida de prova do dia. Tal ausência condicionava-o muito para a jornada de domingo, forçando-o a realizar dois tempos nas duas subidas de prova finais, se quisesse se classificar.

Mas nem esse fator limitou o intrépido piloto natural de Montalegre e, como é seu apanágio, optou pelo ataque e pelo “all in” para chegar à vitória.

Só que, na Subida de Prova 2, quando negociava a parte final dos 5250 metros do traçado da rampa, a chuva que, entretanto, começou a cair, molhou o piso de forma substancial e de um tempo que, pelos parciais, tinha tudo para ser o melhor dos Clássicos, passou a uma marca 4,5 segundos mais lenta do que a do seu adversário que estava na liderança.

Na derradeira subida, José Pedro Gomes voou montanha acima e cravou no cronómetro o melhor tempo de todos os Clássicos, com a marca de 3:23.873, superiorizando-se ao futuro vencedor por segundo e meio, o que foi insuficiente para o destronar do lugar mais alto do pódio. No agregado das duas melhores subidas, a diferença, desfavorável a José Pedro Gomes, foi de 3,9 segundos, permitindo, no entanto, garantir o 2º lugar e a consequente recolha de preciosos pontos para a luta pelo título nacional.

Agora, atenções viradas para a 6ª tirada do ano, que acontecerá já nos dias 17 e 18 de Junho. Será a Rampa de Santa Marta, em pleno Douro Vinhateiro, cuja pista é muito do agrado do piloto da XMP.

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