Apesar de entrarem confiantes e com a vitória em mente no Rali da Água Transibérico, Ernesto Cunha e Rui Raimundo não tiveram uma prova isenta de dificuldades. Um arranque atribulado na Especial de Qualificação e obstáculos na escolha de pneus fizeram com que a equipa não conseguisse ir além do 4º posto no Campeonato de Portugal de Ralis 2 Rodas Motrizes.
A luta de Ernesto Cunha e Rui Raimundo iniciou-se logo na Especial de Qualificação, onde uma saída de estrada impossibilitou a equipa de marcar um tempo que lhe permitisse uma boa posição em estrada para a partida do rali. Já com alguma desvantagem, as dificuldades voltaram a revelar-se no primeiro dia após uma escolha errada de pneus, como indica o piloto: “Optámos por um composto de chuva e acabou por não chover no primeiro dia de prova, o que nos dificultou a tarefa que já não estava positiva. No segundo dia conseguimos melhorar um pouco o andamento, mas ainda assim, tivemos de gerir a utilização destes pneus de chuva, pois houve uma grande dificuldade dos fabricantes em disponibilizar stock às equipas. Nunca conseguimos lutar pelo rali nas melhores condições precisamente por esta falta de pneus.”
“Foi um rali com condições climatéricas muito difíceis e onde este 4º lugar nas 2 Rodas Motrizes não era de todo o resultado que queríamos”, refere Ernesto Cunha que, apesar da classificação aquém das expectativas, ainda mantém aceso o desejo de vencer a última prova da época e renovar o título de Campeão de Portugal de Ralis 2 Rodas Motrizes.
As contas do título ficaram mais difíceis para Ernesto Cunha e Rui Raimundo, mas ainda se mantêm em aberto até à última prova do campeonato. O desafio final está marcado para 13 e 14 de outubro no Rali Vidreiro Centro de Portugal.