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RALICROSS NO FEMININO (por Rodrigo Vasconcelos)

RALICROSS NO FEMININO (por Rodrigo Vasconcelos)

Esta temporada de 2015, mais uma vez o Campeonato Nacional de Ralicross contou com presenças de pilotos femininos. No Campeonato de Iniciação, esteve Andreia Sousa.
Foi com ela que, o OffRoad Portugal, teve uma pequena conversa.
Primeiro, disse-nos quem era. “Andreia Sousa é filha de José Sousa e irmã de Cláudia Sousa. Sou a mais nova da família Sousa, da equipa Auto 2S. O meu Pai não precisou de ter meninos para lhe seguirem as pisadas. Cada vez está mais provado que nós, mulheres, também gostamos desta adrenalina”.
Andreia Sousa que, em 2015, seguiu as pisadas do Pai e da irmã. “Este ano chegou a minha vez. O meu Pai deu-me a oportunidade de conduzir um Toyota Starlet. Tenho que agradecer isso, e muito, aos meus Pai e Mãe ‘trocínios’. Também à minha irmã, pela confiança e garra que me dava de querer dar mais, e à equipa toda por estar lá sempre presente”.
A estreia, foi em Lousada. Uma estreia com 14 primaveras completadas poucos dias antes. “Na primeira prova do Campeonato fui para lá sem saber ‘conduzir’. Foi a primeira vez que estive dentro de pista com os meus adversários. A partir dessa primeira prova, nunca mais quis parar.
É ótima a sensação de conduzir um carro de corridas, de sair e ouvir boas críticas, ou até mesmo menos boas, que me fazem evoluir e insistir cada vez mais”.

Fortes sensações
Corridas de automóveis, são sinónimo de muitas sensações e forte adrenalina. “A melhor sensação, ainda é aquela de ser uma piloto feminina, a que é olhada e criticada de diferentes formas. Mas acaba por ser giro a convivência com o público, com os adversários, e todos os outros pilotos, pois acaba mesmo por ser um carinho muito bom”. Um intervalo e concluiu. “Ser a menina do Toyota é muito giro. Das provas, todas elas, posso dizer que adorei”.
Andreia Sousa, promete regressar no próximo ano, continuando a desenvolver e melhorar a sua condução, tal como aconteceu esta época. Esperemos que o Starlet, igualmente sofra algumas evoluções.
Em final de conversa, a nossa interlocutora concluiu. “Com sol ou com chuva, em todas elas fui ganhando mais confiança no carro e cada vez arriscava mais um pouco. De todas tenho um momento bom, que me traz boas recordações. Tenho consciência que estava no meu ano de aprendizagem e que cada vez andava melhor. Tenho também consciência que já dava um pouquinho de luta aos meus adversários”. Uns risos e a piloto da Auto 2S continuou. “Posso dizer que acabei o ano em beleza, apesar de alguns azares, mas foi ótimo para poder dizer que para o ano quero mais”.
A conversa terminou, com um aviso para os seus adversários. “Meninos, tenho que vos dizer que para o ano estou de volta e com vontade de subir ao pódio”. Assim seja, terminamos nós.

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