Debaixo de um sol majestoso, a quinta jornada do Campeonato Nacional de Montanha VALVOLINE saudou-se por um grande êxito
Foram muitos, os amantes da montanha, que rumaram até à mítica Serra do Caramulo para, durante dois dias, saborearem o cada vez mais espetacular Campeonato Nacional de Montanha Valvoline.
35 pilotos responderam à chamada do Targa Clube, organizador da prova pela 11ª edição, em parceria com o Museu do Caramulo e o Município de Tondela.
Entre as ausências, o destaque maior ia para a de Pedro Salvador, invicto líder da classificação absoluta do campeonato, dando assim motivação extra aos seus perseguidores mais diretos, perante a possibilidade de encurtar diferenças na pontuação, subindo a emotividade na discussão do título maior.
A tarde de sábado, dia primeiro de competição, tinha três subidas no programa, duas reservadas aos treinos e uma primeira subida já a contar para a classificação final. No Domingo, a “caravana” tinha mais 3 subidas no “cardápio”, sendo uma de aquecimento e duas a “doer”.
Desde o primeiro momento que Rui Ramalho e o seu Osella PA21S EVO se revelaram como os grandes candidatos ao triunfo, sendo sucessivamente muito mais rápidos do que a concorrência e, entre esta, era o seu irmão Paulo Ramalho, ao volante de um Juno CN 09, a almejar estar mais próximo do vencedor, embora tenha terminado a uns fartos 8,9 segundos de distância, no somatório das duas melhores subidas de prova.
O 3º lugar final e correspondente ao lugar mais baixo do pódio absoluto, foi alcançado por José Teixeira, não sem protagonizar um interessante duelo pela posição com o regressado João Fonseca (BRC CM 05 EVO), com este a terminar em quarto, nesta que foi apenas a sua segunda aparição da época no campeonato.
Entre as viaturas ditas “convencionais”, Luís Nunes teve honras de protagonista, levando o seu SEAT Leon ao sexto posto absoluto final, vencendo ainda sem oposição a Categoria 4.
Edgar Reis (Porsche 997 GT-3 Cup) foi o grande vencedor da categoria 2 e da classificação reservada aos GT’s, sendo o mais rápido. Não ganhou para o susto quando, na segunda subida de prova, deu um toque de traseira e ficou sem tempo averbado. Partiu assim para a terceira e derradeira tentativa com a obrigação de registar um tempo para se classificar mas respondeu à pressão com um bom tempo e a vitória não lhe fugiu, por escassos 76 milésimos de segundo (na soma dos tempos das duas subidas), sendo ainda 7º classificado da geral.
Na categoria 3, a vitória foi parar às mãos de Manuel Correia e do seu Ford Fiesta R5, depois de uma luta titânica com Luís Silva (BMW M3), com apenas 1,2 segundos a separa-los no final.
Já na Categoria 5, assistimos ao “passeio” do Ford Escort de Flávio Saínhas que, em momento algum, sentiu a mais leve oposição.
Hélder Silva, em BMW 323i, foi o melhor na Categoria 6, bem longe dos demais adversários.
Pedro Figueiredo foi o vencedor da Taça Nacional de Clássicos Montanha, batendo Domingos Fernandes.
No que diz respeito à Taça Nacional de Montanha o vencedor foi o seu único participante, Ricardo Sousa, no seu Fiat Uno.
No cair do pano, saldo muito positivo para esta quinta prova do Campeonato Nacional de Montanha Valvoline, conduzida de fio a pavio por uma organização exemplar.