A sorte pouco, ou nada, quis com Eduardo Veiga, no Rali de Sernancelhe/Aguiar da Beira. Uma prova pontuável para a Taça Nacional FPAK de Ralis de Asfalto, que se realizou este fim de semana.
No Rali de Sernancelhe/Aguiar da Beira, Eduardo Veiga teve Daniel Amaral no lugar de Navegador, no Ford Escort MkII
Tudo prenunciava um bom resultado, mas um tubo da embraiagem que se rebentou, veio a obrigar a uma desistência.
O tubo levou a que o pedal da embraiagem deixasse de funcionar. Aconteceu na manhã de sábado e levou a que Eduardo Veiga fosse obrigado, sempre que arrancava, a fazê-lo com o motor desligado e a primeira velocidade engatada. Depois, com a ajuda do motor de arranque, lá conseguia partir.
Fez a maior parte das PEC da manhã desse dia, dessa forma. Um esforço que se tornou inglório, pois já muito perto do final da segunda ronda, próximo da assistência, tudo acabou.
Até aí, Eduardo Veiga estava a conseguir excelentes cronos, mesmo face àquela contrariedade. Encontrava-se no quinto posto à geral, mas terceiro entre os pilotos que pontuavam para a Taça. Também entre estes, liderava nas duas rodas motrizes. Isto depois de vários tempos muito interessantes, como o terceiro à geral, que tinha feito, imediatamente antes de desistir.
“Foi um esforço inglório, pois não conseguimos chegar à assistência, o que era o nosso objetivo, depois do que aconteceu. Estávamos a andar rápido, mas perdíamos muito tempo nos arranques, pela forma como os tínhamos de fazer. Foi pena, pois penso que se chegássemos ao final do Rali, íamos terminar bem classificados”. Referiu o piloto de Águeda, depois de uma desistência em que a falta de sorte é notória.
Eduardo Veiga vai ao Rali de Santa Maria, prova pontuável para o Campeonato dos Açores e que se realiza dias 11 e 12 de agosto.